O licor e a comic sans

Esse micro post, pós São João é para socializar uma constatação. Como dizia aquela propaganda imagem não é nada, (tá eu não penso assim, nem 70% de meus amigos que trabalham com publicidade ou design).

Mas o São João veio e passou, tudo passa e nunca escondi que aprecio a bebida típica da festa, o licor, na minha opinião licor deveria ser bebericado todo o ano, no inverno e no verão.

Já comprei licor das mais diversas cidades e dos mais variados sabores, em outro post aqui falei do licor de rosas que gostaria de provar, mas ficou para próxima. Hoje só estou escrevendo esse por conta de uma comprovação científica. Minha esposa comprou uma garrafa de um legítimo pé-duro, sem rótulo, nada de marca, nome de cidade ou chapéu de palha sobre a tampa. Mas, um delicioso licor de JABUTICABA a única firula da garrafa uma tira de papel impresso em preto com toda garbosidade da comic sans.

Me fez lembrar que não devemos julgar nada nem ninguém pela aparência, muito menos licor.

by MLMT

Velha chata

Esta semana estava conversando com minha avó, na verdade brincando, aproveitando um pouco mais dela e agradecendo por isto.
Quando falei algo para ela(não lembro o que) e ela disse "Você vai ser uma velha chata!"

Na verdade eu sou chata desde que nasci, mas me peguei pensando hoje que realmente tenho perdido a paciência e o gôsto(acho acento diferencial fundamental, mais uma chatice) pelas coisas com muita facilidade.

Ouço muito rádio, principlamente por conta do trânsito tranquilo de SSA(not), e gosto de ouvir programas jornalísticos, mas percebi que perdi a paciência para determinados programas e colunistas que costumava adorar.

Pensei: Meu Deus, será que vou perder o gosto pelas coisas da minha rotina sempre?!

Se for assim, perderei o gosto por dar boa noite ao meu filho, por beijar minha avó quando chego em casa, por beijar Marcelo quando nos encontramos, por beijar e abraçar meu pai e minha irmã quando os encontro, por comer nutela, por beber vinho tinto seco, por comer temaki, guioza, tempura, por ver o pôr do sol, por tantas coisas, que nem cabem aqui.

Atualmente, algumas coisas realmente se perderam, como fazer exercício físico, correr.
Preciso recuperar urgente o sabor por isto, mas não consigo.

Na verdade, entendo porque perdi o gosto de me exercitar; eu meio que me perdi nos últimos meses, mas hei de me achar!

O que é o amor

Nestes últimos dias, uma empresa de telefonia foi sucesso nas redes sociais por conta de um vídeoclipe da música Eduardo e Mônica, Legião Urbana, grande sucesso da década de 80(vídeo aqui, p quem não viu).

Eu, paticularmente, adorava Legião e esta música. Alías, ela foi motivo de briga entre eu e minha melhor amiga da época, Cláudia. Acabava falando de uma paixão dela por um menino do prédio, e eu fiquei cantando por pirraça. Enfim, coisas de teen!

A questão é que a música fala do amor entre diferentes, distantes e que sobrevive a todos os seus percalços.

Para mim este é o amor real, em que conhecemos o lado ruim do outro, e continuamos amando da mesma forma. Mesmo porque a vida não é um conto de fadas, com final feliz.
Os finais vão se intercalando entre feliz, triste, horrível, maravilhoso, etc.
Assim como a vida!

Assim como meu amor e o de Marcelo! Cheio de momentos que valem a pena ficarmos juntos, mesmo quando tudo parece estar desmoronando.

Te amor Marcelo, redundante!