sábado, 7 de novembro de 2009

Mary wants to be a superwoman

Sempre tive um jeito macho de ser. Talvez por ter meu pai como grande heroi e tentar me aproximar dele. Sendo filha única dele, tentava ser mais parecida o possível com ele, para criar afinidades.

Por este motivo, sempre fiz muita coisa que mulher não faz normalmente, como trocar resistência, carregar peso, consertar as coisas. Com isto, acabei criando também uma independência perigosa.

Sempre faço as coisas e raramente peço ajuda. Não suporto ter que pedir mais de uma vez a alguém ajuda, então peço a primeira e depois já estou fazendo.
Este meu jeito é o mesmo, seja com as pessoas que trabalham comigo, seja com meu filho, meu marido. Em certo ponto, isto me incomoda muito.

As pessoas se acostumam em saber que eu faço, que eu não preciso de ajuda, que eu resolvo, e acabam me sobrecarregando. Quando estou no limite, estouro, fico revoltada, mas grande parte da culpa desta situação é minha. Eu sou Jackie e criei os monstros ao meu redor.

Na próxima encarnação, tentarei vir mais menininha e não vou tentar tanto ser uma mulher-maravilha!

3 comentários:

emmibi disse...

vc já sabe que eu sou a porta-bandeira do movimento lila-mocinha-indefesa. não pra mudar quem vc é, mas pra deixar sua vida mais light. a gente precisa mesmo saber fazer de tudo, mas não pra fazer quando não precisa.
e nosso outback?

Marcelo L. M. Trevisan disse...

outback só depois q eu puder tirar a tipóia.

Lila é cor de rosa, eu sei pois vi quando ela fez endoscopia!

Luciana Felisbino disse...

Eu conheço bem isso. E deixei um pouco de ser "Wonder Woman" depois que meu filho nasceu. Acredite, fui cobrada por isso. Até de Amélia me chamaram. E eu me senti mal com isso porque eu sempre fui do tipo Mulher Maravilha por necessidade e não por opção. E eu não parei de trabalhar para cuidar da casa e de filho, mas passei a administrar o financeiro da empresa, já que meu marido e eu somos sócios e a coisa andava meio descontrolada. Eu sei bem o que é ser Mulher Maravilha!