domingo, 28 de novembro de 2010
Mijando na rua
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Contando por baixo
Pensando assim imaginei mais 300 carros entrando naquela sossegada região por volta das 18 horas, ou tentando sair dela as 7 ou 8 da manhã, e mais para frente estão sendo construídos outros tantos edifícios e condomínios de valor mais elevado, leia-se aqui 2 ou 3 automóveis por moradia, hoje observei os carros na paralela enquanto aguardava um companheiro, de todos que passaram por mim apenas 2 levavam o motorista e mais 2 passageiros.
Quando será que teremos em Salvador a opção de utilizar transporte público decente? A cada dia nossos engarrafamentos estão maiores.
by MLMT
domingo, 21 de novembro de 2010
Domingão
Uma bela manhã de domingo, sol de 45 graus. Enfiado numa sala com outros 30 marcelos, um único ventilador marcando o tempo com cliques intermináveis, claro que não daria conta do mau cheiro de homens.
Fui fazer uma prova de concurso e tenho certeza que quem fez a prova no mesmo colégio que eu não será aprovado, as salas não permitiam pensar, além do espaço limitado lá fora tocava o mais variado tipo de música existente no planeta. Tive a sorte de ter como fiscais duas senhoras muito simpáticas que vieram para o Brasil nas caravelas de Cabral, na época acredito que elas já tinha uns 40.
Acredito que a prova não tenha tido uma revisão bem feita, encontrei uma quantidade razoável de palavras grafadas de forma incorreta. O mais interessante foi encontrar uma questão de português lá escondida entre as equações de matemática.
Fiquei um pouco preocupado quando antes de entrar no colégio, nos muros estava a lista de candidatos definia qual a cor da prova o candidato faria, isso me deixou meio encucado. Ter cores distintas de prova sempre me fez pensar em candidatos com chances iguais, provas já definidas não cabe em concursos sérios.
by MLMT
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Paixão
Me lembro do filme onde Nicolas Cage é anjo e vem para a Terra, se apaixona por Meg Ryan e pede para ser humano.
Em uma cena, ele pergunta para ela como é uma pera.
Ela descreve o tato da pera, a suculência, mas não há como descrever gosto.
Da mesma forma é paixão. Você pode descrever o que sente, os suores, os medos, as "borborletas na barriga", mas não há como passar para o outro o que isto significa; what does it really mean?
Por que o post? Talvez porque já vivi algumas paixões na vida, talvez porque tenha visto inúmeras demonstrações de amor estes dias(torcedores de futebol, não amor de sers humanos), ou simplesmente porque sim.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Falta de noção
Tive oportunidade de ver duas ou três vezes e todos os dias ela começou com a apresentação de uma tragédia. Crianças espancadas, mortas, os casos já conhecidos, batidos e rebatidos bem cedo de manhã para que seu café da manhã tenha um sabor especial. Tipo sangue.
Não acredito que a platinada tenha de recorrer a essas notícias para manter seu público nas manhãs diárias.
by MLMT
E quem disse que não há diversão sem dinheiro?!
Algo que sempre converso com Marcelo é como eu e ele conseguimos nos divertir sem grana.
Claro que quando há grana, a possibilidade aumenta, mas a falta dela não nos impede de ter diversão.
Estamos pasando por um moment financeiro delicado, então, agora tudo que pudermos fazer sem gastar, será bem vindo.
Domingo nos deu mais uma oportunidade desta. Na cidade temos o Parque da Cidade, um espaço arborizado(dãh) que fica no meio de área considerada nobre da cidade.
Nos meus tempos de infância, minha avó costumava me levar ao Parque para brincar; era um tempo em que o Parque da Cidade costumava ter um pouco de segurança e valia-se a pena fazer piquenique lá.
Pois bem, o Parque hoje tem um projeto muito legal, Música no Parque, onde bons músicos se apresentam na concha acústica que foi construída dentro da área arborizada.
No domingo passado resolvemos, (aproveitando para fazer uma bela caminhada), assistir a Orquestra Rumpilezz.
A orquestra por si só já vale a ida; é a melhor referência musical da Bahia dos últimos 20 anos!
Uma proposta perfeita que envolve a genialidade de grandes artistas!
Quem não ouviu, procure na internet e ouça.
Entretanto, ouvir Rumpilezz rodeada de árvores, sentada na grama, com Marcelo foi mais do que bom! Uma manhã agradabílissima, onde não gastamos 01 centavo, pois levamos água.
Evidente que se tivéssemos grana, depois da show iríamos tomar uma cerveja gelada com caranguejos no bar da Piaui, mas, em não existindo fundos, voltamos igualmente felizes para casa!
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Casamento e papéis
Eu e Marcelo temos um casamento maravilhoso, com seus altos e baixos, mas muito mais altos do que baixos.
Nem lembro quando nos casamos, mas um dia Marcelo foi ficando lá em casa e, quando me dei conta, estávamos casados!
Sentimos as vezes vontade de fazer uma reunião para a família e amigos, só para celebrar o fato de estarmos juntos, mas acabamos nunca conseguindo grana diponível para fazer isto.
Mas não é isso que define o nosso amor. O que sentimos um pelo outro está no dia a dia, nas ações, no cuidado, na cumplicidade, no tesão que sentimos de dividir a vida um com o outro.
É pensar imediatamente no outro quando algo nos acontece, bom ou ruim.
Já disse aqui e digo de novo: a melhor coisa para que meu casamento desse certo foi ter sido amiga de Marcelo antes de ser namorada, e manter esta amizade até hoje.
Então, não entendo para que a necessidade de um papel, dizendo o que já sabemos e vemos no olhar um do outro!
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Bicho Homi
Primeiro é o bicho mais sujo que existe, pois suja o próprio espaço onde vive.
Segundo, só não mata mais, por regras impostas. Se não fosse pelas regras, já estaria exterminado.
Pelo simples fato que não respeita o espaço do outro. Todos os animais sabem que cada um tem seu espaço, e invadí-lo é um desrespeito imenso.
O ser humano "tá" nem aí para isso!
Por exemplo, nos aeroportos, na hora de coletar sua bagagem, aqui em Salvador existe uma linha amarela que não deve ser ultrapassada. As pessoas nem ligam para a linha, nem para o seu espaço ali, esperando a bagagem. Te empurram e passam por cima de você, se puderem.
Outro grande problema é viver em prédios.
Tenho uma vizinha que possui um lindo yorkshire, fofo. Entretanto, ele é neurótico e carente excessivo. Se ele fica sozinho( o que é comum), late até ficar rouco. Já reclamei com a vizinha, deixei recado pregado na porta, mas não adianta. Ela comprou uma coleirinha que emite som para que ele parasse de latir. Agora temos que aguentar o latido e o apito da coleira. Acho que vou gravar o latido dele para poder repassar bem alto quando ela estiver em casa, quem sabe ela se toca que apartamento não é espaço para cachorro, muito menos para deixá-lo sozinho!
Isso sem ciatr os diversos exeplos que o trânsito e o comportamento em transporte público nos trazem.
Fico imaginando para onde foi toda a educação primária, que se recebe em casa, de pai e mãe!