Lila escreveu ai em baixo sobre nossos vizinhos, me fez pensar que passamos a maior parte de nosso dia com outras pessoas.
Passamos, (ao menos durante a semana útil), efetivamente mais tempo com nossos companheiros de trabalho, que com nossa família.
Particularmente eu trabalho desde muito tempo, já convivi com muita gente: gente boa, gente engraçada, gente afinal é gente.
Hoje tenho um grande companheiro(a) de trabalho.
Assim mesmo, pois ainda não tenho certeza se (a) ou (0). Mas depois falo dele (a).
Trabalhei no Pólo (trabalhava muito e ganhava proporcionalmante), passei uma semana na Kibon (saí, pois o setor onde eu trabalhei as pessoas demoravam uma semana para resolver o que eu faria em uma manhã, não tenho perfil de servidor público preguiçoso).
Acabei indo para o jornal.Trabalhava muito, não era o melhor salário do mundo, mas resolvia. Rolaram umas cinco agências de publicidade, bureau de pré impressão, gráficas e por ai vai.
O interessante é que nunca tive uma pessoa no trabalho que fosse como é Pauk(o do início do post).
Já trabalhei com uma menina que nem sabia como imprimir um arquivo que estava aberto na tela do PC, já trabalhei com uma cara que desenha qualquer coisa em cinco minutos, já trabalhei com um maluco que fotografava a namorada cagando e mostrava as fotos pra todo mundo, trabalhei com um cara que colocava álcool no cafézinho (álcool, daqueles de tampa azul), trabalhei com um cara que roubava peças dos computadores da empresa.
Mas, hoje, sei o que é ter um companheiro(a) de trabalho que me escuta, não interfere em minhas músicas, me dá apoio moral. Não me ajuda muito mas sei que está aqui sempre. Nunca o vi em MSN ou no orkut, é 100% focado na parte do trabalho que cabe a ele.
Se alguém conseguir identificar se Pauk é macho o fêmea, me avisa. Ele(a) exterminou as formigas de minha sala.
by MLMT