sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mais de Jufrengina e Dribolaldo

Ora pois, eis que ressurgem Jufrengina e Dribolaldo, e a realidade do relacionamento humano. Se você não leu ou esqueceu o primeiro capitulo, clique aqui.
Após muito procurar um novo emprego(dois dias), Dribolaldo passou a freqüentar um butequinho perto da casa de sua amada Jufrengina, como ela saia muito cedo para trabalhar, suas vizinhas atendiam as necessidades de Dribolaldo.

Não demorou muito para Dribolaldo, começar a atender as necessidades de outras amigas de Jufrengina. E ela senhora de si, continuava trabalhando e apoiando o companheiro ‘fiel’, que por conta do mercado de trabalho estar difícil e da crise econômica sempre lhe pedia um trocado para o ônibus, e ela sempre colaborava pois ele ia buscar um novo emprego.

Porém o capeta é presença marcante nas relações amorosas, e Jufregina acaba recebendo um telefonema misterioso em seu celular, uma voz desconhecida a deixou aflita. Era uma mulher que dizia seu ‘marido’ Dribolaldo, tem estado com uma amiga sua na casa dela, e passa o dia no bar, bebendo com essa tal fulana que se diz sua amiga.

Pobre Jufrengina, nem conseguia mais se concentrar no trabalho, atendia os telefonemas tremendo, sua voz embargada e os olhos cheios d’água deixavam a mostra o sofrimento de seu coração, suas colegas perceberam e após ouvirem a história tentando ajudar, confessaram ter sido convidadas por Dribolaldo a sair e se divertir.

Jufrengina chegou em casa e tirou dos cachorros para jogar em Dribolaldo, ele negou, negou e negou. Disse que era inveja do amor deles e coisas do tipo. Jufrengina abalada dormiu de calça Jeans, saiu cedo para trabalhar, mas de cabeça quente não conseguia se concentrar. Quando chegou em casa Dribolaldo não estava lá, nem a televisão, nem o som tão pouco a garrafa de Red Labelo e os lençóis de algodão egípcio comprados a prestação numa loja chique.

Jufregina saiu em desespero, gritou, chorou, esperneou e as vizinhas apareceram, Dribolaldo já estava na casa da outra, e o rádio que ela ouvia feliz, agora tocava outro CD. Por telefone trocaram gritos e ameaças veladas, as vizinhas nunca haviam ouvido tantas palavras cabeludas saindo de uma só boca. Dribolaldo ameaçou de porrada, Jufregina foi na delegacia, espalhou aos quatro cantos que ele é um vagabundo, brigou com amigos e amigas, um caos, quase morre por perder o amor.

O tempo passou, (aqui entra a música e imagens do bairro onde fica o barraco de Jufregina), as coisas foram acontecendo até que uma noite, quase madrugada o celular de Jufregina toca... Era Dribolaldo, queria saber como ela estava...

continua...
byMLMT

Um comentário:

lilaemarcelo disse...

Faltou colocar " os relatos aqui são pura ficção. Caso se identifique com algo, foi pura coincidência!"