Eu choro facilmente, só um verdadeiro rio. Não sei se isso é em função do meu signo(pisciana romântica, sonhadora, maluca), ou em função de quando pequena meu pai viver dizendo, de maneira deveras carinhosa, "PARE DE CHORAR!". Daí, só para ser do contra, choro muito.
Já chorei na Igreja da Conceição da Praia, ao ouvir ensaio do coral; veja que não era a apresentação, mas ensaio.
Chorei no Rio de Janeiro, em pleno domingo de sol, ao passar por um parque na Glória e ver uma apresentação de chorinho, com vários gatinhos e gatinhas da terceira idade dançando. Estava só, com saudades de casa, e o choro foi inevitável.
Aliás, chorar em viagem era comum, principalmente quando estava sozinha. Sempre chorei muito de saudades.
Sempre chorava com Hulk, porque ele saia sozinho, (depois de salvar várias pessoas), pedindo carona. Achava tão triste o bichinho não ter um carro próprio. Poxa, o banco não podia financiar o veíuculo do Incrível Hulk?!!!
Já chorei com desenho animado e com propaganda. Sim, consigo produzir lágrimas no espaço de 30 segundos da propaganda.
Chorar em filme e novela, nem se fala mais! Hoje novela deixou de mexer tanto comigo, não sei se foi porque ficaram péssimas, ou eu que endureci.
Filme é comum; tem alguns que nem consigo ver final por conta de tantas lágrimas.
Choro com brigas e conversas imaginárias que tenho, principlamente quando estou na cama, para dormir. É incrível como converso com as pessoas nestas horas, e consigo imaginar toda a conversa, as respostas, e aí a conversa acaba ficando muito densa e eu choro. (Sim, eu sei, eu sou maluca. Lembre-se do primeiro parágrafo!)
As vezes o choro é bom, porque me faz colocar para fora(sem entendimentos sexuais, por favor!) os sentimentos, não sufocar.
Entretanto, em alguns momentos, principalmente profissionais, acho que isso pode compreendido como sinônimo de fraqueza, principalmente porque sou mulher.
E olhe que sou uma mulher muito mais homem que muito homem que conheço; então, me dizer que sou chorona porque sou mulher, é comprar uma briga séria!
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