Dia desses assisti o UFC no Rio, assisti só, pois @lilacarol, achou bruto e sem sentido.
Não achei sem sentido, uma vez que sempre fico olhando as coisas e pensando no que existe do outro lado, e acredito que o UFC e MMA nada mais são que parte de tudo que a humanidade vive, sempre vejo as coisas como cíclicas, por exemplo: hoje está na moda usar roupa vermelha folgada, e sei lá calças jeans rasgadas daqui a um ciclo (um período de tempo sem definição exata) essa combinação voltará a ser usada.
E é claro, o dinheiro, a mola que move o mundo se contrai e se expande e não me espanto com as modas que vem e vão, o nome muda, mudam as regras mas o MMA ou UFC nada mais são que as lutas de gladiadores dos tempos modernos, hoje seria difícil aceitar a morte de seres humanos como esporte, infelizmente isso pode ser temporário, e daqui a alguns ciclos poderemos ter uma Copa do Mundo com esportes como o dos Maias que para incentivar a competitividade o time perdedor acabava sacrificado aos deuses.
Percebo que a aceitação do sangue nos combates e dos rostos desfigurados após umas dezenas de socos e pontapés, já é comum entre os jovem machos brasileiros, em breve estes jovens serão provedores de algumas famílias, e as crias dessas famílias que terão seus pais como modelo a seguir irão encontrar no MMA/UFC um lazer, como outro dia os jovens viam o futebol com seus pais.
E assim o esporte evolui (evolui?), e a sociedade acata novas modalidades de esporte, afinal é a evolução da humanidade, um tempo atrás se faziam filmes sobre combates sem muitas regras para o qual eram convidados os lutadores através de meios incomuns, como sempre a realidade imita a arte e cá estamos nós vendo nos canais abertos um combate quase sem regras em canais abertos de TV.
Nada de mais, afinal ali no octagno, ainda existe tempo marcado, e um juiz que avalia as condições dos combatentes de reagir e sobreviver, aqui do lado de fora do tatame é que na verdade o bicho pega, aqui estamos mais para os gladiadores romanos que a cada dia ao sair de casa indo ao trabalho ou para escola, batem no peito e gritam para a família: ‘Os que vão morrer te saúdam’.
by MLMT